
Textos
O quanto eu acreditava na minha mudança?
E não estou falando só de emagrecer, mas sim de mudar, de encarar que eu precisava me mexer para que algo acontecesse.
Se eu acreditava que isso fosse possível?
Sinceramente?
Acreditava bem pouco!
No início de tudo busquei informações para colocar o balão gástrico (procedimento que reduz a capacidade do estômago pela metade e provoca a perda de apetite e a saciedade) mas achei muito invasivo e caro, então desisti. Pensei melhor e vi que era só mais uma forma de mascarar meus piores sentimentos.
Neste mesmo período procurei pela Nutricionista Pricila (hoje minha parceira no grupo Ação Fit) para mais uma tentativa, que ao meu ver seria frustrada. Fui buscar mais uma forma de não fazer nada, pois queria provar pra mim que mais uma vez eu não conseguiria.
Quando a Pricila me propôs o Plano Alimentar, notei que era algo possível e que beneficiaria toda a minha família, pois inevitavelmente meus hábitos alimentares afetavam negativamente a todos.
Foi quando eu despertei para uma possível solução que estava totalmente disponível em minhas mãos, eu tinha as ferramentas.
A partir deste momento, passei a aplicar técnicas de coaching e de Terapia Cognitivo Comportamental em mim mesma para alcançar algo que eu sempre quis, mas que não acreditava ser capaz.
Trabalhei minhas crenças e meus pensamentos sabatores, identifiquei meus gatilhos e passei a praticar exercícios de maneira prazerosa, ciente de que era para o meu bem e não para mascarar minhas dores.
Troquei comer compulsivamente por me exercitar!
Sim, eu comia minhas dores de maneira exagerada, eu engolia sentimento atrás de sentimento, acho que nem mastigava mais e tinha um medo tremendo de ser eu mesma.
Hoje, 20 kg off, do manequim 46 para 40, mantenho meu peso de uma forma saudável e sem restrições alimentares, eu como no meu prato comida e não sentimentos. O sofrimento por vezes aparece, mas não deixo que minhas dores me levem ao excesso, afinal, aprendi a ter o controle. Hoje, eu só me permito exceder se realmente valer a pena, e deixo que isso aconteça por decisão exclusivamente minha e não porque está "doendo", porque estou sofrendo.
Esta é a minha história!
mar/2017
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Vejo meu resultado e não tem como não lembrar do dia que fui em uma loja comprar um vestido e o GG não entrou. Estava com mais de 84 kg, e nada entrava, quando entrava e não fechava ou ficava muito justo.
Foi quando vi uma arara com uma placa "Tamanhos Grandes", nem pensei muito, entendi o recado e fui dar uma conferida.
A numeração era P1, P2 e ia até o G3, achei aquilo diferente, mas naquele momento aceitável.
Fui para o provador, com o P, claro. E para minha surpresa serviu. Fiquei tão feliz, eu era P. Ali eu já tinha ignorado o número depois do P e a tal placa "tamanhos grandes". Eu era P de novo. Que felicidade, quanta satisfação, não queria mais tirar aquele vestido.
Claro que virei cliente, eu era P naquela loja e aquilo me fazia bem, era momentâneo, mas era assim que eu vivia, era com alívios momentâneos que eu levava minha vida. A comida também me trazia esse conforto, por isso ela era tão presente, eu era feliz com ela.
Que felicidade é essa que aumentava meu corpo a cada mês, que me inchava a ponto de nada me servir, que me fazia sentir mal estar. Que excesso é esse que limitava meus movimentos e minha rotina diária. Isso não era ser feliz, era me enganar, era mascarar um sofrimento achando que eu era P ou comendo exageradamente.
Precisei não servir no vestido "P" para entender que tinha algo errado e buscar alternativas para mudar.
Mudar significava fazer algo, então comecei a Reeducação Alimentar com a Nutri Pricila Menechino - Nutricionista Clinica, hj minha parceira no Grupo Ação Fit e resolvi aplicar técnicas de coaching e de Terapia Cognitivo Comportamental em mim para alcançar meu peso ideal e minha liberdade. Passei a ter o controle, a comida não me controlava mais.
Doze meses depois, 20 kg off, do manequim 46 para 40, mantenho meu peso de uma forma saudável, sem restrições alimentares e com prática de exercícios, agora no meu prato só coloco comida e não mais sofrimento.
jul/2017
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O dia que prendi o dedo na porta....
Há cerca de dois meses prendi meu dedo anelar direito na porta ao sair de casa, a porta fechou e ele ficou. Se doeu? Muito!!! Não lembrava que doía tanto pois fazia tempo que isso não acontecia comigo. De qualquer forma não é o evento em si que quero compartilhar com vcs e sim o que esse fato me fez pensar.
Pois bem, ficou feio, meu irmão disse até que meu dedo ía cair- foi grave assim? Não, não foi....era só meu irmão sendo irmão.....Mas de qualquer forma, como prendi na altura da unha, o dedo ficou bem inchado e a unha muito escura, o que causava estranheza e uma certa curiosidade nas pessoas. Minha filha chamava de unha horrorosa, uma amiga falava que eu tinha que dar um jeito de esconder e um paciente meu de 5 anos me falou que parecia uma unha de Zumbi....
De fato esse evento me fez refletir, me fez pensar que um significado é diferente para cada um, pois para mim era só uma unha que estava para cair (tudo bem que demorariam 2 meses para ela ir por completo!) mas eu sabia que tudo ia ficar bem, e que, se por algum momento eu duvidadesse, eu lembrava que o pior já havia passado, pois havia doído e que aquela cicatriz não poderia ter um significado maior do que pudesse caber à ela: outra unha viria.
Assim são nossas dores, angústias e aflições, nós às vezes nos deixamos levar pelas impressões externas, pelas aparências momentâneas e não pelo que realmente estamos vivendo e sentindo. Em outros momentos temos uma interpretação distorcida de um evento pois não analisamos o todo, porque não levamos em conta nossas reais intenções e porque mais uma vez estamos colocando um peso maior no externo e não no que realmente importa. Vc já parou pra pensar nisso?
Que peso é esse que o outro tem sobre você? Ele tem que ser importante sim, mas o sentido quem dá é você, entende?
O que você quer esconder? Essa preocupação com o que os outros vão pensar é um escudo, e você está escondendo algo de si mesmo, algo que te dá medo, que te limita e que te impossibilita de seguir. Até quando?
Liberdade é o que eu te proponho. Deixe sua vida seguir e viva intensamente, esteja presente em cada ato, se for pra sofrer, sofra, sinta e levante-se fortalecido, acredite no recomeço e siga. Assuma o controle, você consegue!
dez/17
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Já?
Há um ano atrás em me apresentava pro Universo, eu começava uma nova vida, eu estava reencontrando a Psicologia e estava me alinhando à minha missão. Depois de 16 anos atuando no Banco onde conquistei alguns grandes amigos e construí parte da minha história eu começava de novo.
Quando fui desligada sai do Banco mais leve, sabendo que já não era mais o meu lugar, que eu não estava feliz e que eu não fazia mais parte daquele grupo já fazia tempo, eu só tinha muito medo de assumir a responsabilidade e o desafio de mudar. Eu tinha uma profissão, eu tinha um Consultório, eu tinha Pacientes mas o medo me paralisava.
Hoje eu percebo quanta coisa mudou...
Se mudou pra melhor?
Sim, hoje faço o que amo e nem imaginava que isso fosse possível. Hoje atuo em meu consultório e ele tem minha cara, faço meus horários, tenho mais tempo para minhas filhas, tem sim, dias que trabalho até as 22h (e isso só é possível pois tenho uma retaguarda incrível -marido, mãe, irmão e cunhada) mas chego em casa sorrindo, não choro mais, não me estresso com o trabalho, não sofro e acredito que posso sempre mais.
Se ganho bem?
Hoje, um ano depois, trabalhando seis horas por dia, folgando 2 dias na semana, por opção, pois incluí qualidade de vida em minha rotina diária, afirmo que tenho sim, um retorno financeiro aceitável.
Estou muito feliz e realizada.
Obrigada Universo por me receber....
jan/18